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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

MANIFESTO ESPÍRITA PÚBLICO

 Dirigimo-nos a V.S.a. com o intuito exclusivo de comentar,
criticar e receber explicações a respeito de vários comentários que
estamos a ouvir através de diversas pessoas da comunidade curitibana e
paranaense. São notícias preocupantes, que chegam até nós, com relação
a uma possível venda ou arrendamento de um patrimônio da FEDERAÇÃO
ESPÍRITA DO PARANA, que, a nosso ver pertence, historicamente, aos
espíritas e à comunidade toda, a qual parece possuir profundos
conhecimentos da situação histórica dessa instituição que é o HOSPITAL
ESPÍ RITA DE PSIQUIATRIA BOM RETIRO, situado à Rua Nilo Peçanha, n°
1552, no bairro Bom retiro em Curitiba, tendo sido inaugurado em
28/03/1945.


  Como é de conhecimento de todos, Lins de
Vasconcellos, contribuiu com recursos econômicos próprios para
construir e terminar o Hospital, deixando essa herança intransferível
aos espíritas e ao povo do Paraná e firmou objetivos claros,
demonstrando seus ideais morais e espirituais de ali realizar
trabalhos construtivos e obras assistenciais espíritas, visando à
promoção e a dignificação da pessoa humana, em beneficio da comunidade
de uma maneira geral, como realmente vem acontecendo nas ultimas
décadas. O Hospital vem funcionando muito bem e atendendo centenas de
pessoas carentes que apresentam problemas de ordem mental e psíquica,
realizando um trabalho extraordinário nesse sentido.

  Figura admirável e respeitável, o eminente e grande
espírita ARTHUR LINS DE VASCONCELLOS LOPES foi presidente da FEDERAÇÃO
ESPÍRITA DO PARANÁ e estaria enterrado em túmulo no terreno do próprio
Hospital.

  A nosso ver os trabalhos realizados no Hospital são de
extrema importância para a orientação e recuperação de pessoas
doentes, recebendo encaminhamentos e tratamentos adequados para que
possam alcançar o reequilíbrio de suas forças físicas, morais,
psíquicas e espirituais.

 Causa-nos muita preocupação o fato de que essa Instituição
estaria fechando as portas do referido Hospital e entregando esse
patrimônio físico e moral a empresas particulares, como lojas e
shoppings que irão explorar o comércio na região, substituindo a
assistência social, que não tem preço, mas tem valor, pelo interesse
monetário, imediato, material, especulativo, comercial e capitalista,
quando a missão principal e honrosa das pessoas conscientes e de
caráter forte e moral, como deve ser a dos espíritas, é a prática do
bem, do amor e da caridade e o cumprimento das leis e dos deveres
morais cristãos Kardecistas, exemplificando o bem e sendo sempre
responsáveis pela construção de uma sociedade plena, justa, e humana e
trabalhar consciente e diuturnamente por um mundo melhor.

Por outro lado, é constrangedor e revoltante saber que o
patrimônio, pertencente à comunidade espírita, que foi doado por
pessoas de bem, sob a confiança e responsabilidade da FEDERAÇÃO
ESPÍRITA DO PARANÁ, para fins filantrópicos e beneficentes e cuja
destinação deveria ser sempre para essa causa nobre de promoção à
pessoa humana, preservando a saúde e a boa educaçã o de todos, esteja
nesse momento sendo dilapidado e desviado da sua finalidade principal
e maior.

Ora, a que se propõe a Doutrina Espírita, senão construir
obras sociais e mantê-las funcionando com amor, trabalho, esforço e
muito sacrifício, visando educação, saúde e qualidade de vida para
todos? Não somos todos nós responsáveis por esses projetos políticos e
pedagógicos, morais e espirituais? A que título os espíritas estão na
Terra, ao tomar consciência da Doutrina Espírita de Kardec? Não é para
construir, promover o bem, a caridade e o amparo moral e espiritual às
pessoas que precisam, e preservar a todo custo o patrimônio moral,
físico e espiritual, construído ao longo do tempo através de renúncia
voluntária, amor, trabalho e sacrifício de muitos


          Como espíritas e cidadãos de bem, conscientes das
responsabilidades individuais, sociais e políticas de nosso País e do
processo missionário espírita-cristão, gostaríamos de saber, enfim, o
que realmente está acontecendo em relação a essas denúncias e quais
são as respostas e as justificativas plausíveis e convincentes a essas
notícias alarmantes e chocantes que podem revelar senão possíveis
intenções suspeitas e desviantes de atitudes contraditórias, indignas
e comprometedoras da ordem moral e espiritual, se realmente isso for
verdade, ficar comprovado e estiver mesmo sendo efetivado desta forma.

   Principalmente, porque se trata de um patrimônio histórico
relevante para os espíritas, o qual sempre foi defendido com orgulho
pelas pessoas sérias e responsáveis da própria FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO
PARANA, como os Senhores, Dr. Sebastião Paraná de Sá Sottomaior,

  Abibe Isfer, João Guignone e tantos outros homens sérios, dignos e
honrosos que por ali passaram e sempre lutaram pela causa espírita e
pela preservação moral e física desses bens que na verdade são da
comunidade espírita e de todos em geral, deixando registros históricos
intocáveis, memoráveis e exemplos dignificantes de homens de bem, de
caráter, de probidade, de verdadeiros espíritas à luz do Evangelho de
Jesus Cristo e da Doutrina Espírita.

Esperamos, portanto, explicações procedentes, lógicas,
concretas e fundamentadas sobre as verdadeiras intenções e reais
objetivos e projetos dessa Instituição religiosa espírita tradicional,
que é a FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO PARANÁ, para que não pairem dúvidas e
acusações indevidas, imorais, inverídicas aos responsáveis pela
administração temporária das obras e das instituições espíritas.
                             Porque, certamente, o que acontecer, de
qualquer forma, virá a público e será cobrado e resguardado por esse
manifesto que registra o episódio, que poderá aplaudir elogiar ou
imacular e manchar a imagem de grandes homens de coragem moral ou
ainda lamentar as decisões desastrosas de pequenos homens imorais de
vergonhosa conduta e infame covardia na passagem de poderes
transitórios de pessoas que ocupam cargos das instituições sociais,
filosóficas ou religiosas, os quais devendo sempre ser desempenhados
com seriedade, responsabilidade e eficiência. Jamais com
irresponsabilidade, com insensatez e ineficiência causando mal estar
com repercussões negativas e nefastas, produzidas por mentes insanas e
de caráter fraco, imoral e duvidoso, às vezes atendendo somente o
processo materialista, quando, na verdade, precisamos de homens
fortes, corajosos de ilibada conduta moral e espiritual. A histÍ ria
futura dos espíritas deverá ser muito clara, cristalina, digna,
transparente, honrosa, nunca imaculada, negra, triste e lamentável,
pois será sempre lembrada, contada, retratada pela comunidade, pelos
espíritas, seus descendentes e pela maioria consciente, representante
da verdadeira moral Evangélica de Cristo que é perene e eterna. Esse é
o momento da prova. Cumpra-se a justiça de Deus através da moral
cristã e faça-se o julgamento também pelas gerações futuras.
 Assim sendo, aguardamos ansiosos por uma resposta a esse manifesto.

ELIEL VALERIO SCUSSEL
Médium, espírita convicto da Doutrina Espírita de Allan Kardec
                   e professor universitário